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Archive for abril \30\-03:00 2011

Mari e Sheilla: campeãs da Superliga

Uma atleta excepcional. Foi assim que Bernardinho, técnico do Rio de Janeiro, definiu a performance de Sheilla, uma das melhores – talvez a melhor – jogadoras em quadra hoje no clássico Unilever/Rio de Janeiro x Sollys/Osasco pela final da Superliga Feminina de Vôlei. Destaque também para a ponteira Mari, que jogou bem, mesmo voltando às quadras depois de  uma delicada cirurgia no joelho. Justo mesmo seria destacar o time inteiro, que jogou demais, numa sintonia digna de seleção brasileira. No entanto, nunca poderia deixar de destacar as duas moças, né?

Não vou esconder que torci para o Osasco ter jogado bem melhor, para equilibrar a partida de verdade, mas a superioridade do time carioca era clara. Apesar dos placares dos dois primeiros sets (25/23, 30/28 e 25 para o Rio de Janeiro) darem a entender que o jogo seria bastante equilibrado, e que seria decidido num emocionante quinto set, qualquer pessoa com um mínimo de senso crítico via que as cariocas eram superiores em tudo. Puderam também contar com a confiança, coisa que parecia ter faltado ao time adversário. Nunca esperei ver um Osasco se entregar tão facilmente. A experiente Sassá foi a melhor jogadora do time paulista. Jaqueline, também se recuperando de uma cirurgia no joelho, não entrou no jogo de verdade. Jogou mal. Natália, bem marcada, também deixou a desejar para quem esperava dela um performance digna da que apresentou no clássico do ano passado. Restou então ao Rio deitar e rolar no terceiro set, ofuscando por completo o time paulista.

Sem preferência por qualquer dos dois times, e torcendo mais pelo espetáculo de presenciar essas grandes jogadores em quadra,  não dá para esconder que o Univeler/Rio de Janeiro mereceu o heptacampeonato. Vitória super merecida.

Parciais do jogo: 25/23, 30/28 e 25/19. (3 sets 0 – Unilever/Rio de Janeiro)
Local: Ginásio do Mineirinho (MG)

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Sempre adorei as coadjuvantes de Grey´s Anatomy, que durante boa parte das sete temporadas da série conquistaram os melhores diálogos e as melhores histórias. E quando fui apresentada ao casal Callie & Arizona, o apego foi maior ainda. Juro que esqueci até o nome da série. Pra mim, eu assisto à Calzona´s  Anatomy.  Nada mais. Sinceramente, você consegue resistir a elas? Aquilo ali é amor da cabeça aos pés, gente! Com todo o teor melodramático que a série carrega, Calzona cumpre muito bem o dever de nos fazer rir e chorar ao mesmo tempo. E digo mais: casamento do ano não foi o de William & Kate não! Tô só esperando ver Callie & Arizona subindo no altar para trocar juras de amor eterno.

Depois do acidente traumático que rendeu um episódio musical, o capítulo seguinte se centra na recuperação da nossa querida Calliope Torres e da sua bebezinha Sofia Robbin Sloan Torres (gostaram do nome?). Quem ainda não viu, eis abaixo o vídeo editado com as cenas de Calzona. Espero conseguir atualizá-lo com legendas.

Agora, me responda: Dá para resistir à Calzona? Dá para resistir à sinceridade da Dra. Cristina Yang (“ela parece mais com uma galinha do que com um bebê”)? Dá para resistir ao jeito mandão e ao coração mole da Dra. Miranda Bailey? Impossível. Elas são as melhores. Mas em primeiro lugar, claro, só Calzona.

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Perdi de acompanhar o chat com Nicole Pacent, mas deu pelo menos para conferir o primeiro episódio da nova temporada da melhor websérie teen de todos os tempos! O que tenho a dizer? Na verdade, é um palavrão, mas irei respeitar as leitoras mais novinhas que frequentam o blog e me conter um pouco.

Se você, assim como eu, ficou esperando todos esses meses para saber o que danado aconteceria com o casal Vivian e Aster, sinto informar que vai ter que se conter até o dia 10 de maio, data prevista para disponibilizarem o segundo episódio da série. É que o primeiro episódio foi apenas um aperitivo do que está por vir. Não vou contar muito. A série é tão curtinha que fica mais rápido checar abaixo o vídeo legendado pela sempre operante Pandora.

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Estreou na semana passada a segunda temporada da comédia canadense Seeking Simone. Com o título de Free Tibette (isso mesmo, referência à The L Word), o episódio cumpriu o que prometeu e divertiu as fãs da série com a participação da insana Betti, stalker de Simone. Um começo de temporada como poucas séries conseguem ser.  Para quem ainda não conferiu o episódio de estreia, vale a conferida da série legendada. É só escolher o idioma clicando em “cc”.

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Todos os dias me deparo com textos e sites maravilhosos divulgando a campanha, sem medo de ser gay, sem medo de ser negro, sem medo de ser índio, sem medo de ser mulher,  sem medo de ser macho e simpatizante.  Sem medo de ser feliz.

Hoje tive o prazer de ler um texto de Ivan Moraes, jornalista conhecido e querido por muitos no Recife. Ivanzinho é daqueles caras que circula em todas as rodas, conhece toda a cidade e já conquistou muito coração feminino por aí. Quando li sua mensagem no twitter em que dizia “Eu: racista, homofóbico e machista. Tentando mudar essa história. E você?” não pude deixar de ler o que ele tinha a dizer. Sua sinceridade e palavras me impressionaram, apesar de me terem provocado um certo temor inicial. Ivanzinho foi um dos que abraçou a  causa e gritou: “sim, #eusougay. E estou chamando você para ser comigo” (tá lá no seu facebook).

O projeto também precisa de pessoas como ele. Para ler o texto, basta clicar na imagem abaixo.

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#EUSOUGAY

O projeto #eusougay é motivo de orgulho aqui no blog. Não só porque tem Carol como uma das grandes mobilizadoras da campanha, e sim porque está conseguindo alcançar seu objetivo: se fazer ouvir em todo Brasil. O projeto chegou a entrar no trending topics Brasil no twitter, está sendo compartilhado em diversos perfis no facebook, foi abraçada por artistas e formadores de opinião e, melhor ainda, é apoiada por você, cidadão comum, de bem, que está espalhando a ideia para namoradas e namorados, amigos, vizinhos, familiares. Que uniu-se ao projeto movido por um mesmo sentimento: indignação.

Continuem gritando, postando, retuitando: #EUSOUGAY!

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Gente bonita,

Vamos, como diz o blog original desse projeto, espalhar esta ideia! Conversem com amigos, amigas, parentes (se possível) sobre isso e vamos mostrar que todos, independente de orientação sexual, podemos e devemos assumir essa identidade neste momento em que algumas pessoas se alimentam de ódio. Leiam e repliquem! :

Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontrada morta na pequena cidade de Tarumã, Goiás, no último dia 6. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36 anos, e seus dois filhos, um de 17 e outro de 13 anos, estão detidos e são acusados do assassinato. Segundo o delegado, o crime é de homofobia. Adriele era namorada da filha do fazendeiro que nunca admitiu o relacionamento das duas. E ainda que essa suspeita não se prove verdade, é preciso dizer algo.

Eu conhecia Adriele Camacho de Almeida. E você conhecia também. Porque Adriele somos nós. Assim, com sua morte, morremos um pouco. A menina que aos 16 anos foi, segundo testemunhas, ameaçada de morte e assassinada por namorar uma outra menina, é aquela carta de amor que você teve vergonha de entregar, é o sorriso discreto que veio depois daquele olhar cruzado, é o telefonema que não queríamos desligar. É cada vez mais difícil acreditar, mas tudo indica que Adriele foi vítima de um crime de ódio porque, vulnerável como todos nós, estava amando.

Sem conseguir entender mais nada depois de uma semana de “Bolsonaros”, me perguntei o que era possível ser feito. O que, se Adriele e tantos outros já morreram? Sim, porque estamos falando de um país que acaba de registrar um aumento de mais de 30% em assassinatos de homossexuais, entre gays, lésbicas e travestis.

E me ocorreu que, nessa ideia de que também morremos um pouco quando os nossos se vão, todos, eu, você, pais, filhos e amigos podemos e devemos ser gays. Porque a afirmação de ser gay já deixou de ser uma questão de orientação sexual.

Ser gay é uma questão de posicionamento e atitude diante desse mundo tão miseravelmente cheio de raiva.

Ser gay é ter o seu direito negado. É ser interrompido. Quantos de nós não nos reconhecemos assim?

Quero então compartilhar essa ideia com todos.

Sejamos gays.

Independente de idade, sexo, cor, religião e, sobretudo, independente de orientação sexual, é hora de passar a seguinte mensagem pra fora da janela: #EUSOUGAY

Para que sejamos vistos e ouvidos é simples:

1) Basta que cada um de vocês, sozinhos ou acompanhados da família, namorado, namorada, marido, mulher, amigo, amiga, presidente, presidenta, tirem uma foto com um cartaz, folha, post-it, o que for mais conveniente, com a seguinte mensagem estampada: #EUSOUGAY

2) Enviar essa foto para o mail projetoeusougay@gmail.com

3) E só

Todas essas imagens serão usadas em uma vídeo-montagem será divulgada pelo You Tube e, se tudo der certo, por festivais, fóruns, palestras, mesas-redondas e no monitor de várias pessoas que tomam a todos nós que amamos por seres invisíveis.

A edição desse vídeo será feita pelo Daniel Ribeiro, diretor de curtas que, além de lindos de morrer, são super premiados: Café com Leite e Eu Não Quero Voltar Sozinho.

Quanto à minha pessoa, me chamo Carol Almeida, sou jornalista e espero por um mundo melhor, sempre.

As fotos podem ser enviadas até o dia 1º de maio.

Como diria uma canção de ninar da banda Belle & Sebastian: ”Faça algo bonito enquanto você pode. Não adormeça.” Não vamos adormecer. Vamos acordar. Acordar Adriele.

— Convido a todos os blogueiros de plantão a dar um Ctrl C + Ctrl V neste texto e saírem replicando essa iniciativa —

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Deu para sentir que o clima é de música no blog?

Como falamos em k.d.lang, me lembrei de Leisha Hailey, portanto, eis o clipe oficial do single Black and Blue da sua banda Uh Huh Her. Cá com meus botões, fiquei imaginando se tivesse rolado  um episódio-musical em The L Word, para Leisha dar uma pinta básica mostrando seu lado cantora. Fiquei pensando aqui que covers ficariam boas na voz dela pra um episódio de TLW. Alguma sugestão?

 

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Com vocês, K.D. Lang, a biscoita mais macho do Oeste e a voz mais transparente de todas as direções da Rosa dos Ventos.

Em tempo: a moça do moleton é uma versão loira de uma jovem (e beeeem mais magra) K.D.

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Por mais que você nunca tenha simpatizado com musicais, o fato é que eles estão com tudo. De Glee ao mais recente episódio do melodrama Grey´s Anatomy, ter canções cantaroladas por atores e atrizes queridos do público é quase certeza de garantia de audiência. O bom disso tudo é que acaba um pouco com aquele velho preconceito de que musical é para pirralhos ou fãs do cinemão antigo.

Nossos últimos posts aqui no blog trouxeram duas notícias com algo em comum: o filme Girltrash, que descobrimos ser um musical bem rock and roll, e a série alemã Hand aufs Herz, com adolescentes cantarolando com seus ipods.

Na semana passada, foi a vez de Sara Ramirez/Dra. Torres mostrar-nos sua grandiosa voz no já clássico episódio Song Beneath The Song, de Grey´s Anatomy. A série é conhecida por sua ótima trilha sonora, mas foi a primeira vez que vimos seus personagens em ré maior.

O episódio inteiro gira em torno de Callie, que sofre um grave acidente de carro ao lado de Arizona (Jessica Capshaw), logo após ser pedida em casamento pela pediatra. Sua vida e a de seu bebê estão em risco e toda a equipe do Seattle Grace se une para salvá-los.

Sara Ramizez é realmente o destaque do episódio, arrasando muito com seu vozerão. A primeira grande música interpretada por ela – que já ganhou um Tony por sua participação no musical da Broadway Spamalot – é a balada Chasing Cars, do Snow Patrol, banda conhecida dos fãs da série por emplacar canções na trilha sonora de Grey´s. Num dos momentos mais emocionantes do episódio, Sara Ramirez e Jessica Capshaw cantam juntas Universe & U, de KT Tunstall.

Os vídeos compilados a seguir estão legendados em espanhol, inclusive com as letras das canções traduzidas.

É episódio para ser degustado, gente.

(mais…)

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