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Archive for abril \29\-03:00 2010

O que deve estar acontecendo com a Cadena 3? Só porque nos viciamos nessa telenovela, nos “brindam” com dois capítulos seguidos sem áudio? Jogo baixo!

Como não tenho dom para leitura labial, só poderei postar as resenhas feitas pela madrugada adentro quando corrigirem o problema. Por enquanto, poderemos seguir o conselho de uma das leitoras daqui do blog: acompanhar o capítulo inteiro, com alguns dias de atraso, na página de Las Aparicio no Youtube. Ou, se você não tem tempo para ver todos os episódios, também pode acessar o site oficial da série e ver um compacto semanal com os melhores momentos desta telenovela que, por mim, deveria ser comprada por algum canal brasileiro. Para ver o resumo semanal, ao acessar o site, clique em vídeos e depois “resumen”. Ele está categorizado por semana.

E para aquelas leitoras que não se interessam em ver toda a série, mas não quer perder nada do (quase) casal Julia & Mariana, postarei os vídeos delas por aqui mesmo, sempre que possível. Este vídeo abaixo traz os melhores momentos das duas no episódio que foi ao ar ontem. Quando postarem o episódio de hoje, atualizarei este post.

Adoro a brincadeira das amigas de ensaiarem juntas, repassando textos. Caso você tenha uma certa dificuldade em entender o diálogo abaixo, Mariana e Julia estão falando sobre um texto de um teste que Julia vai fazer. Ela reclama que está com problemas de interpretação porque o personagem para quem se declara tem o mesmo nome de um ex dela, Ernesto, um bobalhão de primeira categoria. As duas brincam sobre as breguices do rapaz com o qual Julia se envolveu. Mariana então dá um toque à amiga alegando que, já que o texto é piegas e a desconcentra, ela deveria dar uma outra carga dramática à leitura. Julia pede que a amiga lhe demonstre como seria essa interpretação. E, como o diálogo gira em torno de um casal, o jeitinho de Mariana interpretá-lo deixa Julia errada.

Enquanto isso, Armando pressiona Julia para viver com ele. A atriz termina brigando com o jogador, dizendo que conhece seus vícios, se é que vocês me entendem, e que tem dúvidas se quer mesmo morar com o rapaz. Na casa de sua mãe, Julia termina despejando suas frustrações em cima de Rafaela, a matriarca. Mariana chama a atenção da amiga por ser “tão ogra” com sua mãe. Ela quer saber o que há de errado e Julia termina lhe contando que não consegue se imaginar vivendo com um mesmo cara, sem ter a liberdade com a qual está acostumada. Mais uma vez, Mariana lhe dá uma lição de vida sobre viver a dois.

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Uma coisa é certa: Ilene Chaiken sabe vender seu peixe. Eis um pequeno aperitivo, no estilo “por trás das câmeras”, do reality show lésbico The Real L Word, que traz a assinatura da criadora da série The L Word.

Você não vai mesmo ver nenhum episódio? Nem para falar mal depois?

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Achei que nunca mais veria outro episódio de minha web série preferida, Anyone But Me. Finalmente, me fizeram feliz. Mesmo que por apenas 7 minutos.

Neste sétimo episódio, temos algumas surpresinhas:

1) Vivian é agora o sonho de consumo de um rapaz, mas, espero eu, que fique apenas nisso.

2) Vivian, aos 12 anos de idade, tinha uma grande paixão por sua melhor amiga na época, Sophie. Ela confessa tudo à Aster e define esse tempo como um momento de “confusão” em sua vida, quando começava a questionar sobre sua sexualidade. Agora, anos depois, é Aster que ficou “confusa” com essa revelação.

3) O melhor do episódio: Sophie chegando a uma sessão de cinema acompanhada de uma garota super pintosa. A reação de Aster é ótima ao comentar com Vivian que sua amiguinha tem agora uma namorada. Vivian tenta negar, diz que elas podem ser apenas amigas, alegando que Sophie é  hétero. Pode até ser, mas eu concordo com Aster: Sophie está querendo experimentar. Ou será que está querendo provocar ciúme na amiga, chamando-lhe a atenção?

Tortura vai ser esperar o desenrolar da trama, pois o próximo episódio só rola no dia 11 de maio. É muita maldade conosco…

Agradecimentos à Pandora69836 pela tradução.

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Meninas, acho que enquanto Carol não voltar, só postarei sobre Las Aparicio. Brincadeira. Mas vai ter post sobre a telenovela quase todos os dias. Não disse que é minha nova obsessão? Pois então!

Se a comunidade gay tivesse que escolher uma série para assistir, o capítulo de ontem deveria estar na listinha das coisas obrigatória para serem vistas. O episódio começa com uma almoço em família com todas as mulheres Aparicio. De quebra, temos a maravilhosa Mariana, também compartilhando esse momento único, já que é praticamente alguém da família.

O episódio, como sempre, abre com uma narração em off de Aurelia, a eterna “nana’  das Aparicio. O texto de abertura resume bem o episódio, levantando uma questão bastante atual, principalmente para nós, brasileiros: “será que só se pode considerar uma família aquela constituída por um papai, uma mamãe e filhinhos? E o que dizer de uma família de sete mulheres, sem homens?”. Eu vou além das palavras de Aurelia: o que dizer de uma família de duas mulheres e duas crianças?

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Caso você tenha perdido a grande notícia do dia, reproduzo, e celebro aqui, a reportagem sobre decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, de manter a adoção de duas crianças por casal de lésbicas do Rio Grande do Sul. O Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul poderá apelar ao Superior Tribunal Federal (STF), mas terá que argumentar a insconticionalidade da decisão. Algo me diz que se realmente chegar ao STF, os ministros não derrubam não.

Do G1

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta terça-feira (27) o registro de adoção de duas crianças por um casal de lésbicas da cidade de Bagé (RS). A adoção era contestada pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, que pedia a anulação do registro. A decisão do STJ cria um precedente jurídico que permitirá aos casais homossexuais abandonar a prática usada atualmente de adoção individual para evitar problemas legais.

Segundo a assessoria do STJ, o Ministério Público do Rio Grande do Sul ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso haja argumento constitucional. A adoção pelo casal homossexual gaúcho foi autorizada em 2006 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. O relator do caso no STJ, ministro Luiz Felipe Salomão, afirmou que há oito anos as crianças moram com as duas mulheres, que vivem juntas desde 1998. Ele lembrou que as duas crianças estudam em escola particular e que a própria assistente social que acompanhou o caso recomendou a adoção.

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Um dia sem me conectar e terminei perdendo de ver esse vídeo de Las Aparicio. Parece que os dois casais (Julia e Armando, Mariana e Dani) resolvem se divertir juntos, sem segundas intenções, por enquanto. A brincadeira é a seguinte: cada um puxa uma carta com alguma pergunta e a faz para um dos participantes. Uma espécie de jogo da verdade. O problema é quando sai a (falsa) pergunta de Armando pra Julia: “você tem uma ligeira surpresa de que sua namorada é bissexual, além de estar atraída pela melhor amiga. Você a confronta?”.

Paira aquele momento de mal-estar. Julia foge da pergunta e Mariana apressa Dani para ir embora, deixando o jogador de futebol e a atriz discutindo a relação. Julia nota que a carta que o namorado puxou não tinha nada a ver com a pergunta que ele fez. Ela quer saber então qual o motivo de ele ter feito isso e Armando responde que, apesar de todo o esforço de Julia, ela ainda prefere estar com a amiga. Julia diz que não quer brigar. Armando também não.

Mais tarde, vemos o casal na cama, como se nada tivesse acontecido. Deitados, eles conversam sobre a relação. Armando fala que todas as vezes que comenta sobre o tema “nós dois” nota que Julia sempre está distante. Ela diz que, ao contrário, sua sensação é de estar mais próxima dele. O jogador então a questiona se é porque ela teme que algo possa acontecer com ele, já que ela é uma Aparicio (vocês sabem, a tal maldição de ficarem viúvas). A atriz comenta que, na verdade, ela tem medo de amá-lo e depois perdê-lo. Armando jura que nunca vai deixá-la e insiste para os dois irem viver juntos. Julia não responde nada. Solta um risinho e o beija.

As cenas não foram muito empolgantes, com exceção da olhada de Julia quando vê Mariana e Dani trocando uns beijinhos. Porém, como acompanhamos a história, acho que vale a pena postar. Nesta segunda tem mais Las Aparicio. Dedos cruzados para mais cenas de Mariana e Dani.

Se quiserem acompanhar a série com legendas em inglês , podem vê-la aqui. Só avisando que os vídeos com legendas geralmente estão com qualidade um pouco menor.

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Eréndira Ibarra

Minha vida é dar um  F5 na página da Cadena 3, para ver se tenho sorte de ver Las Aparicio. A novela começa às 22h no México. Por aqui, quando o canal na web está funcionando, passa a partir da meia-noite. Anteontem, somente liberaram o sinal para os internautas quando a novela já havia acabado.  Agora há pouco, consegui ver metade do capítulo de hoje, mas tive a transmissão interrompida, sei lá por quê. Só para constar: não sei se dá pra chamar o programa de telenovela, já que está sendo vendido como um novo formato de série. Uso os dois termos. O que importa de verdade é que não quero perder nenhuma cena do casal Julia & Mariana.

Permitam-me comentar sobre a entrevista que a atriz Eréndira Ibarra concedeu ao AfterEllen. Algumas leitoras já chegaram a falar sobre isso no post anterior, mas somente pude ler a matéria hoje. Ibarra me deixou empolgada com a trama quando falou que sua irmã, lésbica assumida, é uma das roteiristas do programa. Também é sua principal fonte de inspiração para compor a personagem Mariana. Ela ainda frisou que sempre esteve cercada de amigos do mundo LGBT, e que interpretar Mariana é uma grande desafio em sua vida. “Sem meus amigos e  Natassja (a irmã), Mariana seria provavelmente mais um esteriótipo ou uma interpretação muito superficial, e eu espero fazer muito melhor que isso”, disse a atriz.

Las Aparicio é produzida por uma pequena produtora mexicana chamada Argos, autora de algumas produções, digamos, mais ousadas para os padrões mexicanos. As grandes cadeias de TV estão só esperando para ver se a Argos afunda ou sobrevive, mas, ao longos dos anos, ela tem conseguido passar por cima das adversidades, pois conta com uma equipe super dedicada e engajada. Pelo menos é o que garante Ibarra.

Por aqui, torcemos para que o projeto não afunde e que não matem a personagem no final. Mas vamos a um recap do que aconteceu nos últimos três dias.

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Duas recomendações antes de verem as cenas a seguir:

1) Preparem um bom banho frio, porque o calor vai subir horrores.

2)  Imagens para não serem vistas no trabalho. De preferência, a dois.

Quem avisa amigo é.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

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E o Brasil, mais uma vez, na lanterna. Enquanto na Espanha tem até beijo biscoito em horário de siesta, é a vez do México apostar em personagens lésbicos com direito a amasso entre duas mulheres logo nos primeiros capítulos da série Las Aparicio, transmitida diariamente pela Cadena Tres. A trama acompanha a vida de cinco mulheres de uma mesma familia (a família Aparicio, daí o título). Temos a matriarca viúva Rafaela. A filha mais velha chama-se Alma, também viúva, e diretora de um centro cultural. A Aparicio do meio é Mercedes, que tem uma filha, e que acaba de perder o marido, portanto, também entra para a listinha de viúvas da família. E, por último, la hija más pequeña do clã, Julia (Liz Gallardo).

Ah, Júlia! (adoro pronunciar esse nome, “Rúlia”).  Aspirante à atriz e cozinheira, ela é a única solteira das Aparicio. E, ao que aparenta, não foi por falta de pretendentes. Acredita-se piamente que Julia tem medo da maldição das Aparicio (ou seja, não quer “matar” o marido). Além disso, a moça não sabe se realmente quer um homem em sua vida. Ela namora com um jogador de futebol, Armando, que pensa que  joga no Santos e que é bonitão suficiente para atrair todas as mulheres do mundo.

Julia tem ainda uma amiga chamada Mariana (Eréndira Ibarra), lésbica assumida, com quem possui um catering. As chicas são amigas de infância, se dão muito bem, mas muito bem mesmo. A ponto de rolar uma cena muito legal entre elas, se é que vocês me entendem.

Vamos  a um pequeno resumo do que as telespectadoras biscoitas mexicanas puderam conferir até agora.

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A iraniana Kiana Firouz não pode nem sonhar em voltar a sua terra natal. Desde que resolveu rodar um documentário sobre a vida de mulheres homossexuais no Irã, ela entrou para a lista das pessoas procuradas pelo governo de Ahmadinejad. Com o filme, Firouz pretendia chamar atenção do mundo para a situação das lésbicas no Irã, mas suas “atividades ilegais” foram descobertas e a polícia secreta saiu a sua caça. Por sorte, quando foi informada por familiares que já não era considerada “uma cidadã do bem”, a documentarista se encontrava na Inglaterra, lugar onde pediu asilo político. Mas o que a princípio parecia a solução para seus problemas, acabou tendo um desfeito inimaginável: Firouz teve sua solicitação de permanência negada pelo governo britânico.

Se tiver que voltar ao Irã, muito provavelmente Firouz será condenada. Lá, a homossexualidade é uma pecado diante dos olhos divinos. É também considerada crime contra a sociedade, cuja leis locais preveem punições severas que podem variar de chibatadas à pena de morte.

Existe uma petição online pedindo a ajuda mundial pela não deportação da iraniana. De documentarista, Firouz também virou personagem principal de um outro documentário, agora sobre sua vida. Chama-se Cul De Sac e tem na direção os também iranianos, residentes em Londres, Ramin Goudarzi-Nejad e Mahshad Torkan.

Um documentário sério para ser visto e discutido.


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