E o Oscar foi para…SEAN PENN!!!!!

SIM, ELE GANHOU!!! Mickey Rourke coisa nenhuma!!!

Sean Penn, merecidamente, levou o prêmio de Melhor Ator por Milk, e fez um discurso lembrando da “vergonha” que algumas pessoas deviam ter quando votaram a favor da Proposição 8, que baniu o direito de casamento gay na Califórnia. E frisou: “Temos que ter direitos iguais pra todos.” Eu, que já era fã dele, tou apaixonada.

E Milk levou também outro prêmio importantíssimo na noite, o de roteiro original. E o discurso de Dustin Lance Black, jovens 34 anos, roteirista de Milk, foi emocionante. Dustin falou de como foi importante pra ele roteirizar a história de um homem que ajudou tantos como ele próprio a saber se respeitar, a entender que ser gay não é errado. Agradeceu à sua mãe por aceitá-lo como ele é e falou, claro, nos direitos gays que, ele espera, sejam mais respeitados a partir de agora.

Ok, agora os prêmios off-Milk: Kate Winslet, maravihosa, loura e como sempre hiperventilando de nervosism, levou o Oscar de melhor atriz. E Penélope Cruz também levou o dela como atriz coadjuvante por sua inesquecível Maria Elena em Vicky Christina Barcelona.

Melhor frase da cerimônia: “Como ele conseguiu? Como ele conseguiu passar todos esses anos interpretando homens héteros?” Robert DeNiro, falando sobre o trabalho de Sean Penn em Milk.

Ah, e Quem Quer Ser um Milionário levou 8 estatuetas na noite, incluindo a de melhor filme.

ps.: possivelmente pouca gente deu atenção a isso, mas na cobetura do tapete vermelho do E! Entertainment, o apresentador Ryan Seacrest entrevistou a atriz Amanda Seyfried e perguntou a ela sobre sua nova produção para a HBO, a minissérie Jennifer’s Body…pois bem, Amanda falou que a série envolve sangue, sexo e Megan Fox…e quando ela falou de Megan Fox, ela deixou claro que a coisa que a marcou mesmo na série foi sua cena de sexo com Megan…e pela carinha dela, a coisa foi quente mesmo. Jennifer’s Body estreia em setembro deste ano.

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Milk – A Voz da Igualdade: review

sean penn é harvey milk

Harvey Milk morreu no mesmo ano que eu nasci. De certa forma, isso significou algo pra mim naqueles 128 minutos de projeção de filme. Talvez porque, acometida por aquela saudade que vez em quando temos daqueles que não tivemos oportunidade de conhecer, me senti ressentida e até um pouco envergonhada por ignorar o trabalho e o legado de Milk para a comunidade gay. E também porque, até hoje, quando me perguntavam o ano que eu nasci, minha única referência era de que 1978 tinha sido marcado pela morte de dois papas. Mas estes nunca me fizeram falta, nunca me disseram nada.

Harvey Milk, hoje, me faz falta e me diz coisas importantes. O post que se segue, no entanto, não é sobre o ativista Harvey Milk, mas sobre o filme dirigido por Gus Van Sant que resgata a história de alguém cuja “voz pela igualdade” como sugere o título brasileiro, parece ecoar cada vez mais forte. E numa sociedade muitas vezes surda, quem escuta é rei.

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Milk tem estreia adiada

vamos lá gente, vamos espalhar o filme pelo brasil!

Prestação de serviço no blog: fiz minhas ligações e, como eu suspeitava, a estreia de Milk nos cinemas brasileiros foi adiada. O que estava programado para ser lançado no próximo dia 6 de fevereiro, chegará ao Brasil apenas no dia 20 (na sexta-feira antes do Oscar).

Mas o problema não é só esse… Apenas 50 cópias vão chegar ao Brasil (isso é quase nada diante das estreias de cinema), o que em outras palavras significa: se você mora numa grande cidade (do porte São Paulo, Rio ou Porto Alegre), há grandes chances de não ver Milk pelo menos até março… depois do Oscar.

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Sean Penn e Meryl Streep levam a melhor

ganhamos!

Este é um post rápido, um post-brinde, só para comemorar a vitória de Sean Penn como Melhor Ator e da maravilhosa-sempre-absoluta Meryl Streep como Melhor Atriz no SAG Awards. Penn pelo seu incrível trabalho em Milk, onde ele interpreta Harvey Milk, o nome que mudou a perspectiva de militância gay nos Estados Unidos. E Meryl por Doubt, que não tem nada a ver com este blog, mas como sou fã…A lembrar que o SAG costuma antecipar os Oscar de Melhor Ator e Melhor Atriz…desde já faço torcida organizada pra Sean Penn levar a estatueta da academia!

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Alison Pill como Anne Kronenberg em Milk

anne kronenberg e alison pill

A primeira vez que vi o trailer desse filme foi em outubro. E quando terminou a sessão (era Vicky Cristina Barcelona), havia uns pequenos cartazes de Milk no saguão do cinema. Peguei um. Está guardado esperando um moldura decente.

Harvey Milk foi um dos mais importantes nomes quando se fala em direitos e visibilidade da comunidade gay nos Estados Unidos e, por tabela, em vários outros lugares. Sua história estréia nos cinemas brasileiros somente no dia 6 de fevereiro, mas decidimos começar um voluntário marketing pelo filme, focando, claro, na personagem de Anne Kronenberg, a lésbica que ajudou Milk a ganhar a projeção que ele ganhou nos anos 70 e, com isso, contribuiu para transformar a cidade de São Francisco num marco político.

Anne era o tipo casaco de couro, cabelos encaracolados, uma mulher decidida e, ao mesmo tempo, serena. Aqui ela é vivida pela jovem Alison Pill, de quem eu já sou fã, a se tomar a entrevista que eu legendei no vídeo sobre seu papel no filme. Confiram:

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